terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Haverá o que haveremos de ser


O futuro não existe.

Nem o passado existe.

Isso não é triste, mas fascinante.

O que há é o que há agora.

O futuro faremos.

O passado fizemos.

E não voltam aqueles instantes.

Se foram.

Mas chegarão outros.

Em maiorias fascinantes.

Em minorias frustrantes.

Repletos de surpresas.

Recheados de bem-aventuranças.

Contendo tristezas e esperanças.

Há de ser tudo.

E possuir o nada.

Depende de nosso credo.

Depende do nosso artesanato.

Vai brilhar segundo nós.

Extinguir-se-á segundo nós.

Será capaz de existir

Ou ficará de lado.

O futuro não há,

Nâo tem,

Não possui essência.

Ele será a nossa experiência.

Espero com ciência

De consciência pura.

Será eu amanhã.


E o passado só tem presença.

Foi ontem e não é mais.

Só o é para a bondade,

Honestidade e o que você

Fez de bom.


O que há é o que há,

O que se passa agora.

O teu futuro é teu.

O meu é meu

E o dela meu

E o meu é dela

E o nosso é nosso.
O que há de vir...
... Virá de nossas mãos.

Nenhum comentário: