domingo, 26 de abril de 2009

Análise...


Para cá novamente, num vazio existencial tão grande quanto eu posso ser.

Nunca considerei a internet uma amiga, é tão somente uma ferramenta, uma técnica à qual chegamos após milhares de anos, fria, lógica, traiçoeira, distanciadora, isoladora, mentirosa... Ainda assim me serve de agente/objeto para uma catarse.

Catarse é uma forma de purificação, prefiro uma comparação com o termo "exorcismo" que vem bem a calhar hoje em dia. Não acho que estou possuído por coisa alguma de outro mundo, mas pelos tão cruéis pensamentos, pois, se cabeça vazia é oficina do diabo, o outro extremo, também, é sinônimo. Não falo do pensamento produtivo (aquele que nos faz romper com práticas ruins, antiquadas e defasadas), mas do vaguear da menteem mares de lembranças e desesperanças. Minha mente... não. Não vou me lamentar, até porque não é legal sorrir para a solidão, mas incomoda ser ela a nossa única platéia.


Mas gostaria de mandar às favas todos os impossibilitadores da melhoria de todas as coisas. Sim, quero que se explodam os beberrões inconsequentes, os riquinhos que curtem a vida sob o sangue derramado pelo poder das drogas e sequer sentem remorso. Gostaria que todos os líderes religiosos tomassem estricnina, não importando se são provenientes do ocidente, do oriente ou do inferno que o valha. Queria que os problematizadores da existência simples do bem de todos tropeçassem numa pedra qualquer durante uma excursão turística nas beiradas do Grand Kenion. Queria que meus complexos cessassem amanhã (para dar tempo de uma ultima dose de auto-piedade, afinal vício é vício). QUERIA O FIM DOS GOVERNOS OU, COMO MELHOR SERIA LIDO, DOS ESTADOS INSTITUCIONALIZADOS.


Se eu quiser continuo outrora... Passar bem!!!