domingo, 8 de novembro de 2009

Meurrealismo


A começar do vazio

Sou calado e mudo

As metas se morfam

Transformam-se em tudo

Traio a parcela de prisão

Cedendo aos devaneios

Sâo eles todos receios

De uma cela na mão


Voo e vou

Em boa hora

À pátria onde sou

O que não sou agora


Em mente o desejo

Inventar meus ensejos

Criar o que vejo

Amar algum beijo


Utopio-me

Enrolo-me

Dopo-me

Durmo-me

Sonho-me

Realizo-me


Aceita

Pois as coisas sem sentido

Desprovidas de possibilidades

Riem e constróem,no imaginário,

Minha urbe, minha cidade

Perfeita